sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Ao meu alter ego

Um dia, uma emoção.
Tudo passa - o tempo,
As coisas do coração.
Mas estas, por certo,
Marcas em nós deixarão.

Faz-se o encontro.
Resgata-se o tempo
E resta, velado, no coração,
Quem sabe, a dor
Da paixão em ebulição.

Que me diz, meu alter ego?
O tempo passou, marcou...
Atrevo-me a dizer:
Não marcou, não passou,
Mas, simplesmente, enraizou.

É que quando te vejo,
Meu alter ego, o tempo,
Por mais que decorrido,
Não sarou, como desejo,
Este coração ferido.

Mais um dia, mais uma emoção;
Meu alter ego suspirou,
Disparou, imaginou...
E então, meu alter ego,
De onde vem tanto furor?